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domingo, agosto 22, 2004



Pois é...
É verdade. Vou fugir da cidade mais uma semana, que me vai saber a pouco e deixar saudades.
Vou aos montes e à areia, às sonecas e aos petiscos, às noitadas e às conversas ao luar,...
Mais uma louca semana, mais uma semana de loucuras.
Ir por aí. Viver a vida.
Que o Sol me sorria e a noite me proteja e arrepie. Que a vida me surpreenda.
Abreijos e até já...



sexta-feira, agosto 20, 2004



Vens-me à memória como me vieste no corpo
reencontro-te o cheiro
reinvento-te as mãos que em mim pousaste
inquietas-me o pensamento
Imagino-te como me foste desejável e urgente
luto contra mim e
Quero-te
agora


quinta-feira, agosto 19, 2004


Não sei o que me és, o que me queres, ou quem me és, só sei que hoje apeteceste-me.


terça-feira, agosto 17, 2004


Eden




Did you ever think of me
As your best friend

Did I ever think of you
I'm not complaining

I never tried to feel
I never tried to feel this vibration
I never tried to reach
I never tried to reach your eden

Did I ever think of you
As my enemy

Did you ever think of me
I'm complaining

I never tried to feel
I never tried to feel this vibration
I never tried to reach
I never tried to reach your eden



Hooverphonic

Blue Wonder Power Milk (1998)


segunda-feira, agosto 16, 2004



Achei um dia ingenuamente que todo o meu brio profissional me iria dar bons frutos, colhidos no esforço diário do meu correcto trabalho.
Acreditei que o facto de não participar nas conversas de corredor e nas más-línguas venenosas me traria os louros de quem não vai em tricas, de quem não tira vantagem da fraqueza e silêncio dos que profissionalmente são mais tímidos.
Supus erradamente que seria valorizada se cumprisse com o que me era solicitado, não me ausentasse sem prévia justificação e posterior comprovada declaração estatal.
Ando nisto há uns quatro anos e parece-me hoje que os lambe-botas, as coscuvilheiras, as costas quentes, as faltas de respeito e ausência de boa educação, os atrasos na apresentação de resultados, as facadas pelas costas, tudo isto é premiado.
O sujo mundo empresarial português move-se em areias de lodo e novatos que apreciam o engolir de sapos.
Uma das frases que mais me chocou até hoje tomou lugar aquando de um chefe de direcção ter proferido após tentativa frustrada de férias à aprovação “sabes onde podes metê-las todas? Pela anilha. Eu quero é que vocês todos metam as férias pelo cu!” não necessita de qualquer género de comentário. Vivemos numa sociedade machista e altruísta que crê que tudo sabe e tudo pode, que em nada abdica do seu modo de ver a vida e de todos faz seus animais domésticos à luz de uma lei do trabalho cada vez mais do seu lado.
Este governo, o anterior e o anterior a esse talvez jamais tenham reflectido sobre o poder que colocaram nas mãos de um patronato desmerecedor, desvalorizador das qualidades humanas e profissionais, caracterizante pelo seu gosto no baixo valor da mão-de-obra técnica a todo e qualquer custo.
Um dia acreditei que apesar da máquina estar envenenada, houvessem parafusos, roldanas até que tentassem que tudo se engrenasse cuidadosamente, sem quebras ou ausência de humanidade.
Um dia pode ser que, apesar de nos estarem a retirar (os deveres fundamentais do estado) a pouco e pouco todos os direitos, a possibilidade de declarar despesas de saúde e educação e por ser a pouco e pouco nós nem reparemos e andemos a engolir a pouco-e-pouco o que nos tiram, o como nos deixam de bolsos vazios e ambições flageladas. Haja um dia uma voz, alguém que emergisse do fundo do poço e gritasse aflito de dor, mesmo assim constrangido por ter de pedir o que um dia lhe era seu e outras vozes se lhe ajuntem, engrossando uma vontade, um direito, quem sabe outra revolução.
Hoje entristece-me que quem trabalha é quem não vê crescer a sua árvore utópica e interina de desejo de ser feliz e desejar continuar esse projecto na ambição de crescimento de todos por um e um por todos.
Peço desde já desculpa pela acidez-afectiva nas palavras espelho de um frio e desabitado coração.
No entanto há chefias, há empresas, há governos, há estados, que nada de nós merecem, nem que lhes ensinemos que as máquinas não somos nós, que os sentimentos, o bem-estar, a justiça e a igualdade mexem com quem é humano e não faz da baixa médica o seu ano civil de trabalho.



 


sexta-feira, agosto 13, 2004



Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último eram pessoas supostamente inacessíveis, demasiado interessantes, com uma inteligência acima da média, cobiçados no âmbito social?
Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último eram deveras uns garanhões que supostamente nunca se iriam comprometer à séria, sacanas por natureza, com algumas pretendentes demasiado bonitas, eram homens que em geral antes de namorarem comigo, tinham dois ou três casos amorosos simultâneos que alimentavam por supostamente ser assim a sua natureza?
Porque cada vez que um homem certinho me aparece dou-lhe para trás e imediatamente me desinteresso?
Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último, fiz questão de conquistar, dominar, agarrar com toda e total liberdade e após conseguir essa conquista, continuar com eles num período de tempo mais ou menos longo e depois quando querem dar o passo de ter filhos e/ou casar, quando querem subir o degrau do derradeiro compromisso eu nego-lhes essa hipótese?
Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último me quiseram verdadeiramente e eu não fiz mais que criar obstáculos?
Porque com todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último eu fiz o jogo do gato e do rato? Testando quanto tempo conseguiam estar a tentar conquistar-me diariamente?
Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último eram pessoas impecáveis, com os seus defeitos, claro! Todos os temos…
Porque todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último não foram por mim verdadeiramente amados.
Ou será tudo isto falso e a minha realidade é do avesso - será que todos os homens que passaram pela minha vida desde o primeiro ao último realmente me amaram?


quinta-feira, agosto 12, 2004



Este silêncio está-me a matar de dentro para fora...
mas sei que não sabes este sentir de gostar-palpitar...



quarta-feira, agosto 11, 2004



Enquanto o mundo não parar de me empurrar ao abismo
enquanto souber contar os anos em que não me amava
enquanto me entregar vendida por mil ternuras
sem nenhuma realmente minha e ver e saber
e vadiar por aí cristalina sozinha e louca
enquanto me zangar com tudo e com os outros
enquanto ilicitamente pseudo-amar o proibido
enquanto o irrealizável for o meu norte
sem um poente para dar ou receber
nem nenhum sorriso vindo de nenhuma alma
enquanto não me conquistas
enquanto não me salvas
enquanto não me vens fazer feliz
morro de fome
enquanto não me amas.




terça-feira, agosto 10, 2004



Tudo o que te poderia dizer não disse
e depois
tudo o que poderias ter sido não foste
tudo o poderíamos ter acontecido não acontecemos
e hoje
tudo o que me resta
um eu, num corpo só sem solidão, somente sem um tudo de ti.



segunda-feira, agosto 09, 2004



Encontro-me em sonhos onde dei por mim a estranhar o meu quarto, a minha cama, o que se vê quando se apaga a luz e se fica na penumbra... Está-me muito fresco ainda o cheiro teu, uma cama, a tua, umas mãos, duas, as tuas, que me fizeram feliz.



Passei a minha semana de férias a ouvir:




Placebo



Peeping Tom

 


I'm careful not to fall
I have to climb your wall
'Cause you're the one
Who makes me feel much taller than you are
I'm just a peeping tom
On my own for far too long
Problems with the booze
Nothing left to lose


I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared


The face that fills the hole
That stole my broken soul
The one that makes me seem to feel much taller than you are
I'm just a peeping tom
On my own for far too long
Troubles with the gear
Nothing left to fear


I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared
I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared


With every bet I lost
And every trick I tossed
You're still the one who makes me feel much taller than you are
I'm just a peeping tom
On my own for far too long
Problems with the booze
Nothing left to lose


I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared
I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared
I'm weightless... I'm bare
I'm faithless... I'm scared
I'm scared
I'm scared
I'm scared
I'm scared

 


tãoooooooooooooooooooo bom...


domingo, agosto 01, 2004



Meus caros e afortunados bloggers,
 
Vou-me até às praias, aos jantares, às belas das sonecas, aos mergulhos, às caminhadas e muito mais, espero que enquanto isso se divirtam, podem também morrer de inveja. Mas isso seria uma coisa feia - ehhh.
Para já é só uma semaninha, portanto para a semana cá estarei revigorada.
Até lá deixo-vos um desafio construtivo: coisas boas e coisas más deste blog?
O que não gostei, o que me fez pensar, o que não deveria ter dito, o que necessita mais, o que vos faz falta, sobre o quê gostariam de me ler... e o mais que quiserem.
Obrigadíssima.
Boa semana e até ao meu regresso.
Abreijos.


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