<$BlogRSDUrl$>

sábado, janeiro 22, 2005


I'm going on hollidays... so... be right back... stay cool!!!


sexta-feira, janeiro 21, 2005


Hoje faço trinta anos e espero não ser a única a reparar na solidão das pessoas que andam sozinhas, de noite, nos carros a conduzir, a olhar e a mandar mensagens umas às outras.


quarta-feira, janeiro 19, 2005


Não conheço verdades absolutas... e hoje sei que desconheço a presença do amor.


terça-feira, janeiro 18, 2005



Não ando com muita vontade de me rir da vida.


segunda-feira, janeiro 17, 2005



Out of Africa.
És um querido e chamas-me a difícil de contentar. Desejaste-me em tons suaves de prazer, nem mais, nem menos. Só que eu um dia apaixonei-me e não só doeu como resolveste brincar comigo ao jogo da sedução.
Talvez por mágoa para ti os sentimentos passaram a ser partes de um objecto descartável. E quando te apaixonaste não foi por mim, resolveste então acusar-me de te julgar em matéria de amor. Disseste-me um dia que somos pessoas diversas na forma de estar e sentir, impossíveis de combinar, aceitei.. Achas-me bonita e desejável quando ia jurar que me assemelho à encarnação horripilante da anorexia urbana. Fazes-me rir quando acho que tudo estaria perdido. És exactamente o tipo de homem que gostaria de conhecer por aí mas não quero ser somente o desejo tórrido portanto hoje somos amigos e gosto de ser tua amiga.
É sempre óptimo ter-te por perto. Mas para mim foste mais que isso. Foste a música que nunca ninguém ouve.



domingo, janeiro 16, 2005


Estou triste


 



por isso já volto


 



talvez vá até ali tentar escrever qualquer coisinha,...



quinta-feira, janeiro 13, 2005


Protesto Social

Corrói-me o pensamento a ideia quiçá assustadora de que eventualmente um dia vou realmente precisar de um ti.


quarta-feira, janeiro 12, 2005



Que me perdoem os amigos de quem me tenho afastado, sido agreste, não dito: "- Olá, estás bem?"

Desde que me lembro que sou triste, sou daquelas pessoas cuja natureza é triste. Calma, ninguém se vai suicidar e nem quis nunca que a minha tristeza fosse contagiante. É assim um alimento para mim.
Mas o âmago é triste, sou daqueles seres que olhamos na outra mesa do café e pensamos, que ser humano mais melancólico, mais depressivo!
A diferença está na certeza de que tenho forças, sempre fui uma lutadora. Sempre soube muito bem o que queria da vida, mesmo nos momentos mais loucos e divagantes andando por caminhos que sabe-se lá onde os fui desencantar.
Se já pensei em morrer? Óbvio! Se me aconteceram coisas graves na vida o suficiente para que desejasse tal fim? Óbvio também. Da única vez que realmente quis morrer (e não matar-me) teve a ver com um homem e não, eu não namorava com ele e, não ele não me traiu, pôs a andar sequer. Não que tal não me tenha já acontecido, mas não desejei morrer por isso. Preferi reconstruir, amar de novo, apaixonar-me, gostar como amiga da pessoa que comigo acabou, preferi perdoar-lhe, talvez também para me perdoar a mim mesma, vá-se lá saber!
Quis morrer por culpa, por ódio, por me odiar o corpo e o intelecto, por estar perdida, por ter um segredo terrível que só muito mais tarde comecei a contar a poucos outros, por falta do que a me agarrar.
Hoje admito que a minha natureza triste que me alimenta e me dá forças, faz sentido porque vejo melhor a tristeza refundida dos outros e quem sabe escondo melhor a minha por detrás das gargalhadas que todos apreciam.
Admito que estar deprimida faz parte de mim, aprendi no entanto a nunca baixar a cabeça a mim mesma, aprendi que chorar me fortalece, que sofrer embora não seja remédio, qual fado e nem modo de vida, nasceu comigo.
Sei que o caminho a fazer é o do afastamento a essa destrutiva fome que me faz escrever assim, viver, assim.
Hoje sou feliz assim, amanhã quem sabe volte ao isolamento.
Contraditório? Talvez, mas eu sou-o.



terça-feira, janeiro 11, 2005



a cada manhã
os dias cinzentos sucedem-se
num sentimento destrutivo de desânimo
numa vontade de me tornar ausência
natureza ou cinza
junto de uns e outros



domingo, janeiro 09, 2005


Foi contigo que ia ter às escondidas percorrendo centenas de kilómetros sozinha só para ti e foi por ti que começou este gostar que nunca perdi.
Gosto de andar de comboio, sempre gostei. Cheguei a fazer birras junto dos que me gostam e iam para os sítios de carro e eu ia lá ter - dizia - apanhem-me na estação. Levantava fúrias com esta minha mania de chegar aos sítios numa qualquer estação perdida no meio do nada onde "os obrigava" a irem-me buscar se queriam que eu chegasse.
Tenho preferência por fazê-lo de dia e prefiro ainda que só tenha de sair na última estação de todas porque assim posso ouvir o seu ronronar ou quem sabe fazê-lo também.
Gosto de andar de mochila às costas, de mala em punho, de música nos ouvidos, sozinha mais que acompanhada, a não ser que a companhia se mostre prazenteira e nada incomodativa, o que é difícil nos dias que correm, nós e as nossas manias, a idade faz com que arrastemos connosco um sem número de manias que parece que gostamos de acumular e dar a conhecer triunfantemente mas que confundem, atrapalham o pensamento e irritam, por isso prefiro viajar sozinha.
Viajarei na próxima semana de avião, férias, chamam-lhe, não lhes chamo assim, digo-lhes que vou viver um pouco a outro sítio, conhecer coisas, pessoas com as suas manias, diferentes paisagens, olhares, modos de ser. A companhia, essa a ver vamos, até hoje sempre nos demos lindamente e a ser verdade hei-de divertir-me à brava.
Mas tenho saudades de andar de comboio sozinha e tentarei fazê-lo uma vez chegada ao destino, acompanhada é certo, andarei talvez de metro, não gosto de metro, somente lhe sei dar o seu valor altamente prático, aprecio bastante mais eléctricos, mas os comboios são uma paixão, sempre o foram, mesmo que esteja a chegar a um destino à uma da manhã, quem nos espera, o que nos espera, o que vemos e sentimos ao longo de uma viagem de comboio só poderá ser apreciada e discutida por quem que como eu também o abastadamente aprecie.
Lembro-me de estar à espera de comboios em estações de nenhures e sorrir à paisagem ou chorar debruçada na janela e não querendo jamais partir.
Tive dolorosas despedidas e alegres e efusivas chegadas em muitas estações de comboio, talvez por isso a ideia romântica de uma viagem mesmo que sem destino me atraia e talvez me aguarde.
Era contigo que ia ter e foi por ti que começou este gostar que nunca perdi. É por ti que continuo esta viagem até à próxima estação, mesmo sabendo que não vais lá estar a aguardar-me feliz na chegada.


sexta-feira, janeiro 07, 2005



Entretenho-me a cada manhã lendo jornais diários, num acordar em pseudo-necessidade de estar informada acerca do mundo. Mas que me pode realmente dar isso, que transformações ocorrem em nós ao saber de sismos do outro lado do mundo, que posso eu fazer contra a escassez de água potável em África? Que estranho hábito nos leva a querer sempre saber? Nada podemos fazer, não conseguimos travar a auto-destruição porque o botão foi premido na revolução industrial e se até hoje nenhum retorno à semi-pureza foi obtido. Porque continuamos a reciclar se os vapores tóxicos continuam a sair dos nossos carros, das fábricas de grande envergadura económica, dos navios transportadores, da nossa particular existência pela quantidade média aumentada a cada ano de lixo fabricado per capita? Preocupa-me a densidade populacional do mundo, a construção de fraca qualidade, a não aplicação de legislação como a que estabelece que as novas construções devem estar equipadas com material anti-sísmico. Se a electricidade não é poluente e se já avançámos cientificamente de modo a conseguir mover motores a plasma porque reduzimos este uso saudável a uma elite de cientistas e porque não são colocados estes novos meios a uso do cidadão comum para que possa também ele contribuir para um planeta que nenhum de nós quer decadente?


quarta-feira, janeiro 05, 2005



Once divided...nothing left to subtract...
Some words when spoken...can't be taken back...
Walks on his own...with thoughts he can't help thinking...
Future's above...but in the past he's slow and sinking...
Caught a bolt 'a lightnin'...cursed the day he let it go...

Nothingman...
Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...

She once believed...in every story he had to tell...
One day she stiffened...took the other side...
Empty stares...from each corner of a shared prison cell...
One just escapes...one's left inside the well...
And he who forgets...will be destined to remember...

Nothingman... Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...

she don't want him...
she won't feed him...after he's flown away...
into the sun...ah, into the sun...

Burn...burn...
Nothingman...
Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...
Nothingman...
Nothingman...
Could have been something...
Nothingman...


Nothingman
Pearl Jam


terça-feira, janeiro 04, 2005




Só a ti


sonhar
adormecer
acordar

Andar no escuro de mão dada na tua
nadar nua a sentir-te a pele desprotegida
fechar os olhos e voar contigo esta noite
sentir-te a entrar-me cá dentro e não desejar mais nada
nada mais.


segunda-feira, janeiro 03, 2005


A perfeição dos sentimentos



Quando se quer alguém não importam as barreiras que o outro nos coloca que se vai continuar a querer de qualquer maneira, vamos ficar satisfeitos com o pouco que no desenvolver dos sentimentos de ambos nos é dado. Não vamos cobrar e nem parecer que se quer sempre mais. Quando verdadeiramente se ama alguém, somos aves que voam no cuidado de um planar comum para um destino chamado nós e que nos vai concerteza fazer felizes, naquele ponto de felicidade, que julgávamos inatingível, entre a paz e a necessidade da paixão, para além de um carinho, uma amizade, uma mão que se dará sempre. E se tudo for bi-direccional, um sentimento ideal culmina num acto de amor sensorial e emocional resultando no orgasmo cerebral de cada um e em simultâneo que nada tem a ver com o que se idealiza e nem os porquês se explicam em algum livro, nem nenhumas sensações serão contáveis pelas palavras.




domingo, janeiro 02, 2005



Que posso eu contra os males do mundo que colocaste em mim um dia?
Nada. Nada nem ninguém.
Eu desisti, fugi, escolhi-me e acabámos.
Ficaste lá. Num dia, lá atrás, na memória perdida.
É daquela dor que o tempo supostamente leva e apaga.


This page is powered by Blogger.

on-line