quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Porque gostei de partilhar os momentos que convosco vivi, porque creio que a experiência de ter um tamagotchi-blog deve sempre ser vivida. Porque se está sempre a aprender e a evoluir em diversos sentidos. Porque não vou deixar de escrever mas mais privadamente. Porque creio enriquecedor o que aqui outros me deixaram e não posso deixar de reter esses fragmentos de elevada importância para uma escrita nem sempre desejada mas necessária e urgente. Porque já tenho cento e trinta páginas de blog-textos e uma pessoa até se sente pesada. Porque o meu azul talvez já não seja deste mar, ou o meu mar não esteja mais tão azul assim...
Pela razão de uma letra publicada em baixo a este post e obviamente por muitas outras não é neste momento meu desejo publicar no blog, pelo que me despeço, deixando um obrigada a quem me leu, desejando a todos uma óptima blogo-experiência.
Porque se quiserem algo mais podem sempre escrever para o endereço electrónico que se encontra ali do lado que responderei.
Porque sim.
Fiquem bem.
O meu até já... obrigada e um abreijo.
domingo, fevereiro 20, 2005
I want to live life, and never be cruel
I wanna live life, and be good to you
And i wanna fly
I'll never come down
And live my life
And have friends around
We never change do we no, no
We never learn do we
So i wanna live, in a wooden house
I wanna live life, and always be true
I wanna live life, and be good to you
And i wanna fly
But never come down
And live my life
And have friends around
We never change do we
We never learn do we
So i wanna live in a wooden house
And making more friends would be easy
Oh, and i don't have a soul to save
Yes and i sin every single day
We never change do we
We never learn do we
So i want to live in a wooden house
Where making more friends would be easy
I wanna live where the sun comes out
Coldplay
We Never Change
sábado, fevereiro 19, 2005
O teu azul não existe
Tentei refazê-lo em mil cores
E o disfarce não deu, nada em mim mudou
Será porque não misturei as cores todas em arco-íris
Fiz cocktails de pessoas na tentativa desesperada de me saíres tu
Até que um dia percebi que por muito que te tente substituir ou assemelhar noutros
Não virás nunca tu porque tu não serás outro e que posso viver mil anos mas que esta verdade continuará absoluta e dolorosa.
terça-feira, fevereiro 15, 2005
Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand
The green eyes
Yeah the spotlight
Shines upon you
And how could
Anybody
Deny you
I came here with a load
And it feels so much lighter
Now I've met you
Honey you should know
I could never go on
Without you
Green eyes
Honey you are the sea
Upon which I float
And I came here to talk
I think you should know
The green eyes
You're the one that I wanted to find
And anyone who tried to deny you,
Must be out of their minds
'Cause I came here with a load
And it feels so much lighter since I met you
Honey you should know,
That I could never go on
Without you
Green eyes, green eyes, oh...
Honey you are a rock
Upon which I stand.
Green Eyes
Coldplay
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
sábado, fevereiro 12, 2005
Gosto de ti como gosto de beber água. E tu nunca saberás como gosto de beber água, como nunca me farto.
E se escrevo palavras de azuldemar serão todas ditas a ti. Mesmo que não as leias. Mesmo que nunca saibas este modo estranho de te gostar.
Vou sempre escrever, porque vou-te sempre dizer. Vou escrever-me da distância de ti. Não sei se saberás e, se não souberes também não valerá a pena, porque não é isso que te vai fazer amar-me, como acredito que te amo.
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
és muito mais pornográfico,... que eu... talvez devesse dizer erótico, para parecer aristocrático, mas não. porque o que és mesmo mais q eu é mesmo pornográfico. e eu gosto disso em ti. só em ti.
terça-feira, fevereiro 08, 2005
querer-te
é assim
.
.
.
querer-te
qual água que me penetra morna
quais dedos que se enfiam na areia
querer-te
.
.
.
é assim
qual praia de mar sem espuma...
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Parece que os computadores ainda não entraram na minha vida, parece que ainda não regressei completamente a este país em chamas devolutas por partidos mentirosos e sem escrúpulos, parece que a vontade de aqui vir ainda não regressou. Parece que estou noutro planeta.. e quem sabe! Porque não?
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
Parece que de algum modo uma parte de mim morreu no amorfismo de deixar de conseguir aperceber-me da dor da morte. Como um não sentir que não deve ser bom. Que altura terá marcado o ser assim para mim...?
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
Não sabia que conhecer outras culturas poderia ser tão refrescante. Ora lá está um país onde seria mais diferentemente feliz.
terça-feira, fevereiro 01, 2005
sábado, janeiro 22, 2005
sexta-feira, janeiro 21, 2005
Hoje faço trinta anos e espero não ser a única a reparar na solidão das pessoas que andam sozinhas, de noite, nos carros a conduzir, a olhar e a mandar mensagens umas às outras.
quarta-feira, janeiro 19, 2005
terça-feira, janeiro 18, 2005
segunda-feira, janeiro 17, 2005
Out of Africa.
És um querido e chamas-me a difícil de contentar. Desejaste-me em tons suaves de prazer, nem mais, nem menos. Só que eu um dia apaixonei-me e não só doeu como resolveste brincar comigo ao jogo da sedução.
Talvez por mágoa para ti os sentimentos passaram a ser partes de um objecto descartável. E quando te apaixonaste não foi por mim, resolveste então acusar-me de te julgar em matéria de amor. Disseste-me um dia que somos pessoas diversas na forma de estar e sentir, impossíveis de combinar, aceitei.. Achas-me bonita e desejável quando ia jurar que me assemelho à encarnação horripilante da anorexia urbana. Fazes-me rir quando acho que tudo estaria perdido. És exactamente o tipo de homem que gostaria de conhecer por aí mas não quero ser somente o desejo tórrido portanto hoje somos amigos e gosto de ser tua amiga.
É sempre óptimo ter-te por perto. Mas para mim foste mais que isso. Foste a música que nunca ninguém ouve.
domingo, janeiro 16, 2005
quinta-feira, janeiro 13, 2005
Protesto Social
Corrói-me o pensamento a ideia quiçá assustadora de que eventualmente um dia vou realmente precisar de um ti.
quarta-feira, janeiro 12, 2005
Que me perdoem os amigos de quem me tenho afastado, sido agreste, não dito: "- Olá, estás bem?"
Desde que me lembro que sou triste, sou daquelas pessoas cuja natureza é triste. Calma, ninguém se vai suicidar e nem quis nunca que a minha tristeza fosse contagiante. É assim um alimento para mim.
Mas o âmago é triste, sou daqueles seres que olhamos na outra mesa do café e pensamos, que ser humano mais melancólico, mais depressivo!
A diferença está na certeza de que tenho forças, sempre fui uma lutadora. Sempre soube muito bem o que queria da vida, mesmo nos momentos mais loucos e divagantes andando por caminhos que sabe-se lá onde os fui desencantar.
Se já pensei em morrer? Óbvio! Se me aconteceram coisas graves na vida o suficiente para que desejasse tal fim? Óbvio também. Da única vez que realmente quis morrer (e não matar-me) teve a ver com um homem e não, eu não namorava com ele e, não ele não me traiu, pôs a andar sequer. Não que tal não me tenha já acontecido, mas não desejei morrer por isso. Preferi reconstruir, amar de novo, apaixonar-me, gostar como amiga da pessoa que comigo acabou, preferi perdoar-lhe, talvez também para me perdoar a mim mesma, vá-se lá saber!
Quis morrer por culpa, por ódio, por me odiar o corpo e o intelecto, por estar perdida, por ter um segredo terrível que só muito mais tarde comecei a contar a poucos outros, por falta do que a me agarrar.
Hoje admito que a minha natureza triste que me alimenta e me dá forças, faz sentido porque vejo melhor a tristeza refundida dos outros e quem sabe escondo melhor a minha por detrás das gargalhadas que todos apreciam.
Admito que estar deprimida faz parte de mim, aprendi no entanto a nunca baixar a cabeça a mim mesma, aprendi que chorar me fortalece, que sofrer embora não seja remédio, qual fado e nem modo de vida, nasceu comigo.
Sei que o caminho a fazer é o do afastamento a essa destrutiva fome que me faz escrever assim, viver, assim.
Hoje sou feliz assim, amanhã quem sabe volte ao isolamento.
Contraditório? Talvez, mas eu sou-o.
terça-feira, janeiro 11, 2005
a cada manhã
os dias cinzentos sucedem-se
num sentimento destrutivo de desânimo
numa vontade de me tornar ausência
natureza ou cinza
junto de uns e outros
domingo, janeiro 09, 2005
Foi contigo que ia ter às escondidas percorrendo centenas de kilómetros sozinha só para ti e foi por ti que começou este gostar que nunca perdi.
Gosto de andar de comboio, sempre gostei. Cheguei a fazer birras junto dos que me gostam e iam para os sítios de carro e eu ia lá ter - dizia - apanhem-me na estação. Levantava fúrias com esta minha mania de chegar aos sítios numa qualquer estação perdida no meio do nada onde "os obrigava" a irem-me buscar se queriam que eu chegasse.
Tenho preferência por fazê-lo de dia e prefiro ainda que só tenha de sair na última estação de todas porque assim posso ouvir o seu ronronar ou quem sabe fazê-lo também.
Gosto de andar de mochila às costas, de mala em punho, de música nos ouvidos, sozinha mais que acompanhada, a não ser que a companhia se mostre prazenteira e nada incomodativa, o que é difícil nos dias que correm, nós e as nossas manias, a idade faz com que arrastemos connosco um sem número de manias que parece que gostamos de acumular e dar a conhecer triunfantemente mas que confundem, atrapalham o pensamento e irritam, por isso prefiro viajar sozinha.
Viajarei na próxima semana de avião, férias, chamam-lhe, não lhes chamo assim, digo-lhes que vou viver um pouco a outro sítio, conhecer coisas, pessoas com as suas manias, diferentes paisagens, olhares, modos de ser. A companhia, essa a ver vamos, até hoje sempre nos demos lindamente e a ser verdade hei-de divertir-me à brava.
Mas tenho saudades de andar de comboio sozinha e tentarei fazê-lo uma vez chegada ao destino, acompanhada é certo, andarei talvez de metro, não gosto de metro, somente lhe sei dar o seu valor altamente prático, aprecio bastante mais eléctricos, mas os comboios são uma paixão, sempre o foram, mesmo que esteja a chegar a um destino à uma da manhã, quem nos espera, o que nos espera, o que vemos e sentimos ao longo de uma viagem de comboio só poderá ser apreciada e discutida por quem que como eu também o abastadamente aprecie.
Lembro-me de estar à espera de comboios em estações de nenhures e sorrir à paisagem ou chorar debruçada na janela e não querendo jamais partir.
Tive dolorosas despedidas e alegres e efusivas chegadas em muitas estações de comboio, talvez por isso a ideia romântica de uma viagem mesmo que sem destino me atraia e talvez me aguarde.
Era contigo que ia ter e foi por ti que começou este gostar que nunca perdi. É por ti que continuo esta viagem até à próxima estação, mesmo sabendo que não vais lá estar a aguardar-me feliz na chegada.
sexta-feira, janeiro 07, 2005
Entretenho-me a cada manhã lendo jornais diários, num acordar em pseudo-necessidade de estar informada acerca do mundo. Mas que me pode realmente dar isso, que transformações ocorrem em nós ao saber de sismos do outro lado do mundo, que posso eu fazer contra a escassez de água potável em África? Que estranho hábito nos leva a querer sempre saber? Nada podemos fazer, não conseguimos travar a auto-destruição porque o botão foi premido na revolução industrial e se até hoje nenhum retorno à semi-pureza foi obtido. Porque continuamos a reciclar se os vapores tóxicos continuam a sair dos nossos carros, das fábricas de grande envergadura económica, dos navios transportadores, da nossa particular existência pela quantidade média aumentada a cada ano de lixo fabricado per capita? Preocupa-me a densidade populacional do mundo, a construção de fraca qualidade, a não aplicação de legislação como a que estabelece que as novas construções devem estar equipadas com material anti-sísmico. Se a electricidade não é poluente e se já avançámos cientificamente de modo a conseguir mover motores a plasma porque reduzimos este uso saudável a uma elite de cientistas e porque não são colocados estes novos meios a uso do cidadão comum para que possa também ele contribuir para um planeta que nenhum de nós quer decadente?
quarta-feira, janeiro 05, 2005
Once divided...nothing left to subtract...
Some words when spoken...can't be taken back...
Walks on his own...with thoughts he can't help thinking...
Future's above...but in the past he's slow and sinking...
Caught a bolt 'a lightnin'...cursed the day he let it go...
Nothingman...
Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...
She once believed...in every story he had to tell...
One day she stiffened...took the other side...
Empty stares...from each corner of a shared prison cell...
One just escapes...one's left inside the well...
And he who forgets...will be destined to remember...
Nothingman... Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...
she don't want him...
she won't feed him...after he's flown away...
into the sun...ah, into the sun...
Burn...burn...
Nothingman...
Nothingman...
Isn't it something?
Nothingman...
Nothingman...
Nothingman...
Could have been something...
Nothingman...
Nothingman
Pearl Jam
terça-feira, janeiro 04, 2005
Só a ti
sonhar
adormecer
acordar
Andar no escuro de mão dada na tua
nadar nua a sentir-te a pele desprotegida
fechar os olhos e voar contigo esta noite
sentir-te a entrar-me cá dentro e não desejar mais nada
nada mais.
segunda-feira, janeiro 03, 2005
A perfeição dos sentimentos
Quando se quer alguém não importam as barreiras que o outro nos coloca que se vai continuar a querer de qualquer maneira, vamos ficar satisfeitos com o pouco que no desenvolver dos sentimentos de ambos nos é dado. Não vamos cobrar e nem parecer que se quer sempre mais. Quando verdadeiramente se ama alguém, somos aves que voam no cuidado de um planar comum para um destino chamado nós e que nos vai concerteza fazer felizes, naquele ponto de felicidade, que julgávamos inatingível, entre a paz e a necessidade da paixão, para além de um carinho, uma amizade, uma mão que se dará sempre. E se tudo for bi-direccional, um sentimento ideal culmina num acto de amor sensorial e emocional resultando no orgasmo cerebral de cada um e em simultâneo que nada tem a ver com o que se idealiza e nem os porquês se explicam em algum livro, nem nenhumas sensações serão contáveis pelas palavras.
domingo, janeiro 02, 2005
Que posso eu contra os males do mundo que colocaste em mim um dia?
Nada. Nada nem ninguém.
Eu desisti, fugi, escolhi-me e acabámos.
Ficaste lá. Num dia, lá atrás, na memória perdida.
É daquela dor que o tempo supostamente leva e apaga.
quinta-feira, dezembro 30, 2004
Desejos pirosos para um dois mil e cinco em grande:
Desejo que todos os meus amigos sejam mais felizes.
Que não aconteça nenhuma catástrofe no meu país
Que o meu país evolua no bom sentido de prover aos cidadãos condições menos desfavoráveis comparativamente à actualidade
Muita saúde a todos os que me são próximos
e que concretizem um sonho importante.
Eu, envio um sorriso e um grande beijo do coração
e até para o ano.
quarta-feira, dezembro 29, 2004
A uma pessoa amiga,
vou ter de te dizer isto porque... Agora é que me enervaste. Mas lá tenho medo da morte?
Tu afastas-te das pessoas, de mim, de outras pessoas concerteza, mesmo que não no presencial físico que lhes dás, mas espiritualmente foste a algum lugar que consideras só teu e do qual não abdicas, não emprestas, não permites que ninguém entre.
É claro que isso nas pessoas, nos outros, causa estranheza, dor, preocupação e saudade.
É claro que quem gosta de ti tem medo de te perder.
Tu não terias medo de perder alguém que amas, mesmo que zangada, mesmo que ausente, mesmo que não soubesses depois na prática o que dizer? Porque essa é a única dificuldade, o que se diz a alguém de quem gostamos e que padece de uma doença que pode ou não resultar na morte? O que se diz em funerais? O que se diz a um pai que acabou de ver o seu filho nascer? O que se diz a uma amiga que nos toca à campainha a meio da noite e que após vários anos de violência doméstica, chora porque ele a deixou?
O que se diz à nossa mãe se estivermos presentes na hora da sua morte?
Entende uma coisa de uma vez por todas, quem está, está, quem não está, estivesse. E daqui não retires elações de - já não gosta de mim - porque nada tem a ver, tem a ver sim, com - se estivesses por cá tinha-me sabido tão bem!
Entende outra, ao afastares-te de alguns de nós, só a ti te privas, porque os outros respeitam e ligam aos amigos comuns a saber como estás, porque tu dizes que ligarás um dia destes e, respeitamos e, respeitamos e continuaremos a respeitar e, "cadê" o telefonema? Não há.
E quem goste de ti respeita a necessidade da tua ausência, porque TU precisas dela.
Eu por exemplo choro sozinha e não permito que me vejam chorar. E nem permito que quando me estou a esvair em sangue das múltiplas hemorragias mensais que tenho (e nada de entrar em preocupações para cima de mim que lido muito mal com isso - já sabes como sou), que me ajudem, vejam, cheguem perto, mas admito que para mim isso é inadmissível e desculpem lá, mas eu sei e ainda consigo tratar de mim melhor que ninguém e enquanto isso for verdade e eu tiver forças, vontade, saúde, não permitirei que o visualizem. Talvez seja um defeito meu.
Eu não tenho medo da minha morte ou da de outros, mesmo que os ame muito. Sofrerei, porque cumprirei o ciclo da vida também aí, na dor de sentir as mortes de quem amo. Ninguém o deseja, todos fogem a esse pensamento. Porque todos são egoístas ao ponto de quererem que amores, amigos e alguma família padeçam de uma qualquer forma da imortalidade.
Só temos medo da nossa própria morte se acharmos que o que vivemos não nos chega.
Citação do blog "Sou das que penso que se para seres feliz tens de te matar, então mata-te e não cedas ao meu egoísmo."
Beijos.
p.s. - desculpa a crueza ou brutalidade, se te feriu.
terça-feira, dezembro 28, 2004
You and me
Play this song, the vision
Hope to make this love stretch forever
Don't let go in this now or never
Hope there's change enough to say...
Hello
It's over
Hello
It's over
Hello
It's over
Hello
You must say what you're thinking
I'm no mind reader of the stars
We won't get any older
It's so fleeting
I am lost when I'm torn from your heart
Hello
It's over
Hello
It's over
Hello
Hello
Somebody dreams a brave new world
I'm forbidden to breathe its pearl
Late summer evening
Late summer scene
Come together to make this dream
Hello
It's over
Hello
It's over
Hello
Hello
It's over
All but the sea
All but the sea
Hello